Tenho para mim (imagino-me a dizer esta expressão sempre com a voz e o ar mais angelical do mundo) que a Natureza errou numa coisa: os seres humanos nunca deveriam nascer com o desenvolvimento cerebral igual ao de uma cenoura.
É uma crueldade imensa e que em nada contribui para convencer mulheres como eu a alguma vez embarcarem na fantasia da maternidade. E quanto mais os anos passam por mim, menos me conseguem ludibriar nisto.